domingo, 18 de novembro de 2012

Produzir este pequeno texto através desta imagem.

Carta anônima, Alemanha,14/03/1943

Quando comecei por este rascunho pensei que não sairia, mas as palavras iam surgindo como raios de luz que transpassam as brechas de uma porta ao amanhec
er. Isso me deu uma vida... Trata-se de medos e sombras antigas. O ensaio sobre tudo começava a ficar mais transparente. De repente começava a cair, sentido falsas esperanças. A calmaria me fazia medo. Suspeitei das minhas razões para por em pratica outras. Mas comecei a andar lentamente assim como uma criança e ia me erguendo devagar; se apoiando nas paredes. Falavam de ódio,mas ouvia apenas o pianar do sol quando tocava e arava o mar . Fascinante! Os sentidos tomaram formas. Absolutamente, fascinante não pude descrever. As razões como o vento se aventuravam nas areias que cobriam homens que não existiam mais.
Sou um louco, sozinho, tenho fome de escrever para as pessoas que não me viram e não me rodearam, e não sabem desta estória. O que venho a falar aqui será de grande importância se fazerdes juízo sobre varias coisas. Por que te perguntas se tens uma vida boa, ela já é tua, então, viva sabores e dissabores. Percebes que és maleável em tua juventude e enferrujado na velhice. Simplesmente todos são e foram assim. É que muitos não sabem descrever o que senti. Por que eu afirmo como um homem pode chegar a tanto, mesmo com tanta bagagem , coragem, riqueza de alma e matéria.O intrépido triunfante teve que cair para erguer e este já não mais habitava e sim reinava,mas de outra forma de ficar.Como um passado pode valer tanto e como este mudou minha forma de sentir o tom natural das coisas, pois eu não o conheci realmente em vida, só de passagem.Mesmo assim se fez tão presente.Eu já não sinto mais as pernas e outras partes de meu corpo,nas paredes de minha narina sumos de fuzis, faz tempo que não como!...Mas sempre fui de boa memória!
Falo de guerras, das voracidades dos homens por leitos, terras, produção e informação. Nas noites sem sonhos que não durmo. Quando sentir a falta de meus pais, meus irmãos e amigos sabia que não podia ver, mas vou confessar eu os via!Quando o único fósforo que tinha se fazia apagar, nesta hora eles ascendiam a minha alma, nas lembranças.
O castigo não vem quando queres, serás mártir da noite se suplicas pelo amanhecer. Queres vida e sabes que a tens? E por que a pedes? Na verdade, não pedistes para vim ao mundo, não sabes viverdes e não queres morrer. É simples. E os que te amam nesta vida, e lutaram ao teu lado!Eles acreditam em você. Voltarás sempre que puderes porque és único em teu falar, sentir, aguçar, andar... Ver, escrever e SONHAR! Digo,voltarás nas lembranças.............Para Morte tenho medo de lhe dizer que a quero tanto!Tenho medo e eu sei porquê: estamos esperando
Eu não queria lutar...!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012


Escrevi este pequeno texto através desta imagem e já a encaixei num conto.Mostra a conversa do garçom com um cliente que pilota aviões.Pois precisava de uma cena assim. kkkkkk

No dia seguinte, me chega um bêbado,mas este muito tranquilo;pois sua paciência era de incomodar críticos psiquiatras.O indivíduo olhava para mim e sorria,sorria como um Mané;e vagarosamente saia de seus lábios o objetivo da sua visita ao bar”OLÁ,me passa o uísque por favor”.-olha esse é dos bons,pois sei que não dará problemas.Dei pra ele um uísque não forte,se é que existe,isso porque me familiarizei com a criatura.Seu rosto era engraçado, achatado, oval e seus bigodes tocavam as partes polares da cabeça.Eu tentei explicar para ele o acontecido de ontem e ouvindo seriamente fez gesto com os olhos para que eu senta-se na mesa,confesso que fiquei desconfiado, ele parecia saber algo,mas com aquela cara de besta poderia enganar qualquer sábio garçom.
-Então garçom você que sabe da vida alheia,você que se mete a dar conselhos sem nada ter a ver.
A criatura oval levantava as mãos parecendo dar palestras e sua cara agora parecia um emotion do Windows live quando estar com raiva.Foi quando levantei-me e disse: que culpa tenho de saber tanto de outros,pois nunca perguntei nada a ninguém e os bêbados sempre insistem em me dizer.Por tanto,não lhe devo satisfação alguma.
O sujeito firmou os peitos como um galo pra proteger a galinha e a abertura na sua camisa desabotoando dava pra ver o nome força-aérea-brasileira. Fiquei observando e ele me olhava fitado e disse:
-Eu sou o piloto do homem que morreu aqui ontem na frente deste estabelecimento, sem nenhum mérito, abraçado com cachorros e desprezado como mendigos.
-você esta dizendo que um homem morreu na frente deste estabelecimento.
-Sim garçom,sim garçom.
Os meus olhos pareciam apagar;pois o bêbado Everton morreu e não sabia;e se soubesse teria ficado em casa,meu Deus, o que faço para sair desta confusão agora!
A criatura mascarava sua cara com as mãos deixando apenas duas fendas para os olhos,me lembrando agora “Jason” um dos maiores serial Killers da historia.Precisaria de muita estratégia e munição nesta hora,mas tinha apenas um abridor de garrafas.Aposto que nem os maiores Magaivers da vida teria saída nesta hora.
Então, a criatura chorava apertando os meus ombros e policiais peritos cercavam o bar.E eu um coelho em meio a uma matilha de cães.O cliente piloto olhava pra mim e dizia:-garçom você já era.A criatura levantava as mãos e de uma só vez descia o uísque na garganta;e eu fiquei fascinado,pois queria cortá-la com o abridor de garrafas,mas assim seriam duas mortes e aumentariam meus anos de prisão.
O cliente piloto me contava a historia da última viagem que fez com Everton no Polikarpov-16,e quando imitava a relíquia aeronáutica abria os braços e fazia o motor com os lábios em um aguaceiro de saliva terrível.Essa historia explicava a vingança que terminou numa morte ou talvez a verdadeira causa da desgraça de Everton Medina.

A última viagem no Polikarpov-16

Estava almoçando quando ouvir a chamada do telefone. Era Everton me ordenando para irmos para Serra de Manaus no seu polikarpov-16,logo deixei o guisado de capoeira e me antecipei nas provisões;pois era o único avião que pilotava desde que me afastei do aeroclube do Pina no Recife.Então, o momento era muito oportuno e o tempo estava ótimo.Como sempre me encontrei com Everton na Caxangá e nos dispomos de  ajuda em combustível e no que precisa-se.Quando chegamos no encanta moças do Pina já dava pra avistar o polikarpov-16,continuava o mesmo desde a última vez que o vi.Dava pra Everton ver minha felicidade quando tocava sucessivamente meus ombros,mas quando fui tratar do motivo da viagem ele se desdenhou da conversa,e não fiz questão de perguntar de novo,pois sabia que seria muito objetiva.
Quando entramos e fechamos a cabine,logo verifiquei se existe controle on line no setor e sintonizei sua frequência para identificar o controlador da região,mas não havia;e tentei a frequência de coordenadas. Então só nos faltava as etapas de liberação do solo.Solicitei a autorização para push back e para o táxi; e ficamos no ponto de espera aguardando autorização para a decolagem.
Liberamo-nos do solo e já estávamos a alguns pés da superfície. A vista era incrível dávamos para ver a Veneza brasileira inteiramente.Então,Everton começou a me contar o motivo do voou:
-Figueiredo nós vamos ter que pousar em Piauí para pegarmos mais um passageiro.
-Certo!Quem é senhor?
-Um idiota amigo meu...
-E esse idiota é seu amigo, por quê?Desde quando tem amigos idiotas,repliquei.Já estávamos acima da várzea.
-Por acaso eu o conheço senhor?
-Não se preocupe. Logo,logo vai vê-lo.
Já avistávamos o Piauí, pois estávamos a trinta e três mil pés de Picos e a vista da diocese de Nossa Senhora dos remédios era incrível. Everton tentava não se mostrar nervoso, mas seu rosto já denunciara quando tentei executar o Snap-roll-positivo de alta-rotação. Estávamos a uns trezentos e vinte quilômetros de Teresina.
Mas logo me sentir tenso. Everton não parava de tomar conhaque e seus olhos ficavam cada vez mais vermelhos. Era como se tivesse que fazer algo muito além da minha expectativa. Apoiava sua mão no queixo impacientemente e rosnava a região suspendida do pescoço .Foi quando vi derramar de seu bolso uma das piores armas já escritas “ O futuro de uma ilusão” de Sigmund Freud. Minha nossa!Não tardou e Everton começou a incorporar o próprio Freud com suas frases horrendas; pois ele já fazia jus á civilização humana.
-Figueiredo, os enigmas do universo só lentamente se revelam á nossa investigação.
-Como assim? Mas que loucura é essa!?
-Estou falando que existem questões que para as quais o homem, atualmente, não pode nos dar as respostas, mas os trabalhos científicos constitui o único caminho que pode nos levar a um verdadeiro conhecimento da realidade externa á nos.
-Meu Deus,não estou entendendo,Everton por que isso agora?
-Há, um grande número imenso de homens aculturados que recuaria horrorizados diante de um assassinato, quando na realidade é uma das coisas mais normais que já vi.
-Minha nossa!Essa foi de lascá!Everton você acredita nessa imbecilidade Freudiana. NÃO ME FAÇA FAZER UM POUSO FORÇADO,MEU CARO!
Nesta hora via Everton desembolsar algo.Então como só faltava isso para o conjunto das expectativas Freudianas.Era a arma M-21(mortal a distância ,usada por atiradores de elite); a mesma que usava para caçar capivaras ; e agora nas mãos de um louco Freudiano.
-Everton pra quê essa arma?(perguntei)
-Para quebrar as regras meu,Santos Dumont.Aliás,ou seja, o que foi imposto pela humanidade...bando de neuróticos.
-Você quer agir contra o sistema.É isso!Quer ser um fora da lei.Vai ficar sozinho,meu caro,pois esse teu Freud já morreu.
-Figueiredo se lembra de quando caçávamos capivaras?
-Sim
-Me avise quando estiver por cima de Teresina.Quero acertar uma.
Assim se firmava o motivo da viagem.Everton queria cometer um assassinato a distância.E seria eu a única testemunha.E não poderia fazer nada,pois pilotava com muita atenção.Só o seu coração poderia agir contra si mesmo, naquele momento, mas já estaria contaminado por Freud. “É meu garçom tem gente que estar morto, mas ainda inferniza os vivos; e este é o caso de Freud”.

domingo, 11 de novembro de 2012


A música

Eu sinto a musica
Vivo o canto
Sonho tanto, pensador.
E cada vez que a sinto
Vou mais longe, inventor.
Minha saga, minhalma, Sede de cantar.
Amar você é inverter
Saber trovar, de repente, improvisar.

Dedico a Arte de musicar

sábado, 10 de novembro de 2012


Da escrivaninha de meu quarto me pus a pensar 
nas vertigens dos traços disfarçando o real para mostrar o que posso no vagar.
 O tom, o cheiro de sebos antigos que não leio mais
 e que falta me faz o desnudar, das raízes da alma que transcrevo com tanta calma, macilento sem talento mais atento.
 Voa-me ilusões de heróis descobridores de novos mundos, por habitar em mares profundos lá jaz, avivar.

Produzindo através das imagens


Subliminarmente escureci de alma para esconder o milagre dentro do oco duma arvore
E nas cinzas das horas do amanhecer meu egoísmo faleceu para a terra que plantei o ódio.
O que faço por aqui se não conheço ninguém?
Mas não existem!
Divinos elementos naturais os transcrevo com tanta imperfeição, mas jus! Pois peregrino por seus vales maliciosos por necessitar em minha oração,
das serenas matizes da vida que não tive, embriagado pelo castigo de não vencer.
Deste medo que me rouba o tempo!Deste tempo que não me faz viver.
Peço que nessa mesma vida se coloque o teu ao meu.
Na sombra da luz distante me comporto na penumbra e voou longe no entardecer.

Produzindo através da imagem


“ Eu, tu, ele, nós e vós” No decorrer da historia da humanidade e com a chegada do capitalismo pensamos iguais e agimos de formas iguais e” eles” sempre pensaram e agiram de formas  diferente, a nos cuidar.
Memórias de um derrubador de árvores
Eu”... Aqui... Desse verde me orgulho, mas tenho que destruir para cumpri as ordens de suseranos capitalistas.
Tu... Aí... Desses verdes te orgulhas, mas tens que se esquecer da ética e sustentar tua filha em seus estudos para não ser vassala, pois terá escudo.
Ele... Ali... Dessa pátria se oculta, não sabe quem descobriu, mas quem a destruiu.
Nós... Aqui... Sentamos sobre essa arvore que mesmo derrubei, nesse Brasil somos mais alguns entre tantos foras da lei.
E vós?O que tendes a dizer sobre “eles.”.